
Uma simples brincadeira de criança. É assim que a carreira de uma futura bailarina pode começar. Em casa, ainda tímida, é possível notar uma pirueta, mesmo que saia um pouco sem jeito. Os pais mais atentos podem entender que esse pode ser um sinal. O passo seguinte é buscar uma academia de dança, capaz de explorar em seu filho o que de melhor o balé clássico pode trazer. Essa é uma situação. Mas existe outra – e nem por isso menos importante -, que não tem a ambição de transformar a criança em um primeiro bailarino de algum corpo de baile. A intenção é unicamente oferecer a ela ferramentas para se socializar, se conhecer e administrar os seus limites.
As duas finalidades são válidas, mas para que os objetivos sejam atingidos, é fundamental matricular a criança em uma escola preocupada em alcançar as mesmas metas. A Estúdio em Cena, há quase três anos em Indaiatuba, oferece uma metodologia séria, que tem o desenvolvimento da criança como foco principal. Para isso, oferece aulas do Método Royal – exercícios inspirados no balé inglês, russo e francês, e oferece ao aluno um diploma a nível internacional – e também aulas livres.

As aulas para as crianças até seis anos de idade são voltadas para o aprimoramento da sua coordenação motora, expressão e do seu equilíbrio. A partir dos sete anos a técnica começa a ser introduzida de maneira mais explícita, mas sem abandonar a parte lúdica. “É claro que tudo depende do ritmo da criança, e eu estou aqui pra isso. Respeito a idade de cada uma, mas não posso deixar de lado a técnica”, ressalta a professora.
Os efeitos das aulas de clássico são notáveis logo nos primeiros meses. A criança, submetida ao contato de outras, precisa deixar de lado um pouco da sua individualidade para poder se socializar. Ela aprende limites e também a negociar. Fora isso, a criança percorre um caminho de grande descoberta, no qual aprende a conhecer e a dominar o seu corpo.

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